“Lizzie Nichols está de volta, sapateando nas ruas de Nova York e procurando por um emprego, um lugar pra morar e seu próprio lugar no Universo (não necessariamente nessa mesma ordem). O uso da palavra com M (Morar Juntos) de seu namoradinho Luke fez com que ela alegremente abandonasse os planos de dividir uma kitnet com sua melhor amiga, Shari, em troca de morar junto do amor de sua vida no caríssimo apartamento da mãe dele, na 5º Avenida.
Lizzie foi parar em uma festa 0800 na sua área – com um vestido de casamento vintage – e um emprego de recepcionista no escritório de advocacia do pai do namorado de Shari. Então, a vida está boa… por agora. Mas quase que imediatamente, sua notável grande boca vai metê-la em confusão. No trabalho, ela está se tornando muito próxima da socialite Jill Higgins, futura noiva, inflamando a ira da problemática futura sogra de Jill. Em casa, ela cometeu o grandíssimo erro de falar a palavra com C (Casamento) para o averso-a-compromissos Luke. Mais uma vez a falta de emprego e de lugar para morar paira sobre a azarada e fofoqueira Liz – a menos que ela consiga descobrir um jeito de fofocar seu Felizes Para Sempre.”
Tá, antes de mais nada preciso confessar uma das minha muitas neuras: Sempre que vou ler um livro, a primeira coisa que faço é ver a última página. Sério, não aguento não saber como vai terminar, ou mais do que tudo, ficar decepcionada com o final. Eu sei que sou estranha, mas juro que não consigo me controlar!
Voltando a intenção do post (que não era falar sobre meus muitos problemas mentais) Meg Cabot, volta a nos divertir com as situações deploravelmente cômicas da Lizzie, e depois que eu li o final desse livro, eu juro que entrei em pânico e fiquei sem entender nada. Até que eu resolvi ler o livro todo e tudo fez completo sentido.
– Mulherada! – berra Jill de cima do piano.
– Preparem-se! Quem pegar o buquê vai ser a próxima a se amarrar!
– Vá lá – Chaz me incentiva. – Eu guardo a sua bolsa.
– Não vá perder. Todas as minhas agulhas, meu kit de costura de emergência e tudo o mais está aí.
– Você parece uma enfermeira – diz ele com uma risada. – Não vou perder, Vá logo!
Para mim, Meg Cabot é tudo que há de melhor na leitura. Não consigo resistir a seus livros, não importa qual o gênero que ela esta escrevendo e nem para qual faixa etária. Felizmente, ela escreve em um ritmo constante, então sempre há algo novo na prateleira.
O livro abre com Luke e Lizzie estabelecendo-se como um casal. Luke está terminando alguns cursos de medicina e Lizzie à procura de um emprego, qualquer emprego, na indústria da moda. A mãe do Luke tem um apartamento na cidade e ele convida Lizzie para morar com ele.
Lizzie está certa que este é o início do seu “Felizes para Sempre” e, que sinos de casamento vão logo tocar para seus futuros clientes e principalmente para ela mesma.
O que é interessante sobre este livro é que é diferente do primeiro, mas também não é.
Lizzie é a mesma, claro – otimista, trabalhadora, generosa e confiante – e como no livro um, ela vê resultados quando ela coloca bastante esforço. Mas as coisas na França foram muito românticas e suave para ela. Em New York City, o brilho se foi. Ela tem que enfrentar a realidade! Luke ainda parece perfeitamente feliz em ser seu amante e namorado agregado… mas é só isso. Ele não tem juízo e parece não querer um futuro sério com ela.
Alguns podem até discordar e chamar de mudanças na personalidade dos personagens. Mas, eu apenas chamo de amadurecimento. É incrível o quanto um emprego muda a sua forma de pensar e agir. Eu acho que foi exatamente isso que aconteceu com a a Lizzie – Ela amadureceu-.
Luke, que no primeiro livro era todo lindo e fofo, nesse quase não apareceu. E nas partes em que aparecia era apenas para nos lembrar que ninguém é perfeito. Já o Chaz – Suspira- teve um papel mega importante e eu me apaixonava de novo e de novo em cada pagina em que ele surgia.
O relacionamento de Lizzie e Luke já não está aquela maravilha considerando que ele está sempre estudando e ela trabalhando em tempo integral. Para completar ela ainda fica mais preocupada quando sua amiga Shari que namora a séculos com o Chaz, se apaixona por outra pessoa e decide terminar o relacionamento.
É por isso que eu simplesmente adoro os livros da Meg. Ela sempre consegue dar um jeito de mudar tudo. Você estava lá contando com uma coisa e PUF… ela muda todo o rumo da história.
Eu já estava sentindo falta da mente em turbilhões da Lizzie, suas neuras, problemas e a forma toda como a história é conduzida.
O livro tem um final chocante, que vai deixar muita gente de olhos arregalados e correndo até a livraria mais próxima para comprar o último volume dessa incrível trilogia ou odiando tudo isso e com vontade de apagar esse segundo livro.
A apreciação do leitor nesse livro vai depender de como você reage às “regras” da vida de Lizzie e as mudanças que estão acontecendo sem aviso prévio e na velocidade da luz. Eu gosto de dizer que a rainha da Fofoca (livro #1) poderia ter sido um romance stand-alone. Então, caso você não se sinta confortável com o rumo que o final desse livro dá para a história, pode ignorar o resto e fingir que só existe o primeiro livro
Eu amei e recomendo a todos que precisam de uma boa dose de diversão e que precisam enxergar que no meio de coisas ruins, coisas muito boas podem acontecer ;D
ISBN-13: 9788501081391
ISBN-10: 8501081396
Ano: 2010 / Páginas: 432
Idioma: português
Editora: Galera
1 Comment
RUDYNALVA
17/11/2010 at 03:17Cada um de nós tem seus hábitos de leitura, não é?
Creio que ler a última página, as vezes não diz nada da história e nos dá curiosidade em lê-la…
cheirinhos
Rudy