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Brumas do Tempo – Karen Marie Moning [Highlanders #1]

“Um sedutor lorde escocês…
Ele é conhecido no reino como Falcão, o lendário predador nos campos de batalha e na cama. Nenhuma mulher resiste ao seu toque, mas nenhuma jamais conseguiu mexer com o coração dele — até uma fada vingativa tirar Adrienne da Seattle dos dias de hoje e transportá-la para a Escócia medieval. Presa em um século que não é o seu, ousada demais, franca demais, Adrienne representa um desafio irresistível para esse conquistador do século XVI. Forçada a se casar com Falcão, Adrienne jura manter distância do marido — mas o poder de sedução dele vai destruir lentamente a determinação dela. Uma prisioneira no tempo…
Adrienne tem o “não” na ponta da língua para o notório lorde escocês, mas Falcão jura fazê-la sussurrar seu nome com desejo, implorando que ele a incendeie de paixão. Nem mesmo as barreiras do tempo e do espaço o impediriam de conquistar o amor dela. Apesar das incertezas sobre seguir seu coração apaixonado, a hesitação de Adrienne não é páreo para a determinação de Falcão de mantê-la a seu lado.”

Antes mesmo de conhecer a história do livro de hoje, ele já estava na lista de desejados pela capa. Após ler a sinopse e saber que tinha viagem no tempo a certeza de que e eu precisava dele só cresceu. Realizei o desejo que comprar o livro na Bienal Rio 2017.
Foi com grande expectativa que iniciei a leitura, então em alguns poucos momentos fiquei meio desapontada. Não pela história em si, mas por ficar irritada com a mocinha Adrienne algumas vezes.

Tá, vamos com calma! Apesar da temática do livro ser viagem no tempo, o livro não relatou as dificuldades enfrentadas pela protagonista. No meu ponto de vista a autora não relatou tais dificuldades vividas por Adrianne, pura e simplesmente por ela acreditar em magia e estar disposta a entender o que aconteceu com ela.
Adrienne é do século XX e odeia os homens bonitos. Todo esse ódio por homem bonitos é resultado de uma experiência desagradável que ela viveu em seu passado. Por acredita um pouco em magia, Adrienne não estranha completamente a sua viagem para o século XVI. Porém, ela chega sem compreender o que de fato aconteceu e logo percebe que o melhor é viver conforme as regras da época e de seu “pai”. Logo então, Adrienne deve encarar um casamento arranjado com o lendário Falcão.
Falcão é um homem forte, guerreiro, viking, protetor, construtor (suspiros pelo berçário mais lindo da literatura). Digamos que Falcão é um cara bem dotado e apessoado, coisas que o ajudou a virar uma lenda entre as mulheres. Sua fama chega até a rainha das fadas (sim, é um romance de época com um toque de fantasia.), fazendo com que o rei das fadas fique com muitos ciúmes. Juro que não entendi esse rei! Para punir Falcão por despertar desejo em sua rainha, o rei fada (achei meio bizarro um “rei fada”) concede o desejo do melhor amigo de falcão. O desejo? Uma moça linda, formosa, inteligente e com um grande NÃO na boca para falcão se apaixonar.

Adrienne tenta de todas as formas possíveis fugir de Falcão. Tudo em vão né? Afinal o cara é uma lenda – ele irresistível. Ele tenta de todas as maneiras imagináveis seduzir sua esposa, porém toda vez escuta um belo e sonoro NÃO de sua esposa. Essa brincadeira de gato e rato ou melhor “falcão e domador” dura grande parte da história.
Como se toda essa “brincadeira” não fosse suficiente ainda temos o Adam (não posso falar muito dele) e a louca da Esmeralda. Esses dois juntos são um perigo!
A história é linda e quente. Quando o leitor acha que tudo está resolvido eis que uma reviravolta acontece e o desespero bate. Não sei se já contei, mas eu ADORO finais felizes, então Adrienne e Falcão vão ter o “final feliz” deles.
O final é realmente encantador e mágico, mesmo me irritando um pouquinho a leitura super vale a pena.

“Nenhum de meus falcões voou de minha mão alguma vez sem voltar. Voaria para mim, doce falcão?Eu a levarei mais alto do que esteve alguma vez.”

Beijos até mais, com sabe-se lá o que!