Bem vindos, ladies and gentlemen!

Primeiro post da minha coluna dedicada a nada mais, nada menos, do que cinema.

Primeiramente, gostaria de explicar minha escolha de título que pode parecer clichê ou até mesmo drástica. Creio que lágrimas e risadas são os dois extremos das possíveis reações que podemos ter ao ver um filme. Muitos choram vendo dramas românticos, os mais medrosos chegam a deixar lágrimas escaparem em filmes de terror, assim como os mais sarcásticos quase morrem de rir em um filme de serial-killer. Creio que esse título vai representar bem a coluna, pois, independente do gênero, nós sempre acabamos rindo ou chorando. Para os mais controlados, apenas ficamos felizes ou tristes (Já cheguei a assistir filmes que me deixaram os dois ao mesmo tempo, mas isso não vem ao caso).

Explicações dadas (me desculpem se me estendi muito), vamos ao primeiro filme!

Para ser sincero, a escolha foi difícil. Pensei em falar sobre Cisne Negro que é um filme pelo qual eu e Milca dividimos uma paixão, mas então, ontem à noite, eis que minha família resolve alugar um filme que achei extremamente interessante e até meio desvalorizado em questão de bilheteria. Se prepare para a “Hora do Espanto” (Fright Night).

O filme traz a história de Charley, um garoto que parece ter alcançado tudo que queria na vida: namora a menina dos seus sonhos, a bela Amy, e tem uma mãe amorosa.  Mas, para isso, abdicou do seu melhor amigo de infância, Ed, e se afastou do seu antigo e querido passado nerd.

Quando Ed acusa o novo vizinho, Jerry, de ser um vampiro, todos acham que ele enlouqueceu. Mas, coisas estranhas começam a acontecer e levam Charley a questionar a natureza sobrenatural de Jerry.

O filme foi lançado em Outubro de 2011 aqui no Brasil e, infelizmente, não teve um bom desempenho na bilheteria, ao contrário de seu antecessor. Exatamente, A Hora do Espanto é um remake do filme de 1985 (de mesmo título) que arrecadou o triplo de seu orçamento.

(Dizem que a capa é um clássico dos terrores) Apesar de ser um remake, o filme de 2011 não poderia ser mais diferente de seu antecessor. Muitas mudanças foram feitas, para melhor ao meu ver. Enquanto A Hora do Espanto de 1985 traz um clima mais trash (talvez pela época em que foi feito), a sua versão atual é bem mais “aterrorizante”, conta com bem mais sangue mas sem chegar à ser nojento (talvez pelo fato de ter sido gravado com tecnologia 3D) e, ao mesmo tempo, traz bem mais apego aos personagens.

O filme já começa mostrando sua diferença em relação à sua antiga versão, enquanto o antigo vampiro principal leva 35 minutos para realmente aparecer no filme. O atual vampiro não apareçe por inteiro, mas já mata uma família inteira nos primeiros 2 minutos, drástico não?  A versão de 2011 também leva menos tempo para confirmar que o novo vizinho de uma cidade minúscula é um vampiro, porém, acrescenta-se bem mais história e tensão durante o resto do filme.

O elenco é formado por Toni Collete (Little Miss Sunshine. Ps: Atriz que eu adoro), Anton Yelchin (Star Trek), David Tennant (Sim, o ex-Doctor Who!) e Collin Farrell (Miami Vice). O elenco também conta com a britânica Imogen Poots (Chatroom) fazendo sua estréia em um filme norte-americano (ela já é bem famosinha na terra da rainha) e com Christopher Mintz-Plasse, mais conhecido pelos seus papéis de nerd em Superbad e Kick-Ass. Ah! Já ia me esquecendo, também há uma participação de Dave Franco, irmão do James Franco.

Recomendo ambos os filmes (se você curtir ver um filme antigo de vez em quando, claro), pois são totalmente diferentes e divertidos à sua maneira. E o que mais me agradou, foi que eles não fazem grandes (ou quase nenhuma) mudanças em questão à imagem que as pessoas têm de um vampiro. Ele não pode entrar em casa sem um convite e não brilha na luz do sol, thank God (voltando as raízes vampirescas…). Abaixo estão os trailers de ambos os filmes.

Fright Night 1985

Fright Night 2011